Enoch Burke, professor do ensino médio de uma escola do condado de Westmeath, na Irlanda, foi preso na última segunda-feira (5) por violar uma ordem do Tribunal Superior que o proibia de frequentar a escola. Ele havia sido suspenso das aulas por ter confrontado o diretor da escola em público, ao se recusar a usar um pronome feminino para se referir a um menino em transição de gênero.
A pouco tempo, o Conselho Escolar implementou uma política de “proteção” para que os professores tenham de perguntar a seus alunos como eles querem ser chamados. O profissional responde a um processo disciplinar interno, porém, continuou comparecendo à escola. o que fez com que o conselho entrasse na justiça para garantiu uma liminar que o impedia de frequentar as dependências da instituição, enquanto estivesse em licença administrativa remunerada.
O juiz Michael Quinn analisou o caso e considerou Burke culpado por desacato ao violar a ordem do tribunal e continuar indo à escola. O Tribunal Superior de Dublin ordenou que a polícia irlandesa prendesse o professor preventivamente.
Burke alegou que era “impossível” cumprir a ordem judicial porque era “uma violação de sua consciência” como profissional do ensino, indo contra suas “crenças”. Da mesma forma, ele destacou que não concordava em mudar a linguagem para se adaptar à ideologia de gênero e considerou que havia sido preso por “chamar um menino de menino”.
Com informações: Revista Oeste (12.09.22)