A Índia registrou aumento de relatos de incidentes de diversos ataques a cristãos no mês de outubro. Casas foram incendiadas, discursos de ódio tornaram-se virais em redes sociais e mentiras sobre pessoas recebendo dinheiro para se converter resultaram em prisões.
Em uma comunidade, cerca de oito famílias cristãs perderam suas residencias durante um incêndio, depois que elas foram ao culto. Vários cilindros de gás explodiram e queimaram tudo o que estavam dentro das casas. Segundo a polícia, o fogo teria sido causado pelo manuseio de bombinhas de artifício durante uma festividade. Outro ponto que levanta suspeitas é que o incêndio queimou apenas as propriedades dos cristãos.
Em outro incidente, nove cristãos foram presos sob a acusação de converter 400 pessoas à força. Eles foram expulsos da comunidade onde vivem por um grupo criminoso local, mas não obedeceram à ordem dos extremistas. Então foram denunciados à polícia e detidos,também foram maltratados e agredidos. Seis deles foram encaminhados para a prisão e três jovens com seus bebês ficaram presas na delegacia, contrariando uma lei que proíbe que fiquem detidas até às 18 horas.
Estrangeiros também foram acusados de converter indianos. Três suecos foram até o local participar de uma oração e acabaram acusados de forçar a conversão dos habitantes locais. Eles foram deportados, mesmo a embaixada da Suécia provando que as acusações eram falsas.
No dia seguinte, sete alemães visitaram uma igreja como turistas, mas não participaram de nenhuma atividade religiosa. Entretanto, eles foram interrogados e culpados, pelas autoridades, de converterem indianos. O grupo só foi liberado após pagamento de milhares de dólares para as autoridades. Dois cristãos locais que os convidaram para ir à igreja foram presos.
Com informações: Portas Abertas (04.11.22)