Conforme informações do Centro Cultural Brasil Turquia, cerca de 98% da população turca é muçulmana, enquanto o restante é composto pela religião judaica e as várias comunidades cristãs, como os Muslim Background Believer – MBB (Cristãos de Origem Muçulmana, em português).
Apesar da Constituição do país indicar que todo cidadão tem o direito a liberdade de religião e à pratica de sua fé, muitos cristãos convertidos são perseguidos.
Um relatório publicado no stockholmcf.org mostrou que um grupo específico que tem sofrido com o crescimento de ataques são as mulheres. De acordo com as informações, geralmente, quando uma família se converte ao cristianismo, essa iniciativa parte da esposa/mãe da família. Muitas vezes o marido/pai aceita essa mudança, e com isso, crescem os relatos de violência doméstica nessas situações.
O stockholmcf.org aborda que também há uma questão subjacente no aumento de casos de feminicídio, e que o governo turco ignora as questões sociais críticas que estão diretamente ligadas a esse problema.
Um exemplo destacado é, “quando ocorrem mortes, há ordens de restrição documentadas contra os parceiros dessas mulheres, pedidos de proteção do governo por essas mulheres que são ignorados e distorção dos fatos por funcionários para minimizar a gravidade da situação”.
A proteção que o governo concede a esses homens violentos, coloca em risco a vida das mulheres na Turquia, especialmente as MBBs, que ao se converterem do Islã tendem ainda mais a virarem uma estatística nessa tendência crescente de feminicídio.
A International Christian Concern (ICC) alerta que ” a Turquia deve acrescentar leis precisas e aplicadas para combater a violência nesses casos. Caso contrário, as MBBs turcas correrão o risco de serem perseguidas pela comunidade em geral e principalemnte por parte dos homens de suas famílias”.
Com informações International Christian Concern (ICC)