O sequestro do pastor Raymond Koh completa seis anos nesta segunda-feira (13). Ele foi tirado do carro e levado por, pelo menos, quinze homens mascarados, em plena luz do dia. Durante esse tempo, Susanna Koh, lutou para que o governo da Malásia e a polícia encontrassem os responsáveis pelo desaparecimento do marido. O caso teve repercussão internacional, no entanto sem maiores avanços na investigação.
O desaparecimento do pastor deixou a família devastada e angustiada por respostas. Quando Susanna denunciou o desaparecimento, foi levada para um interrogatório que durou cinco horas. O pastor foi acusado de evangelismo de muçulmanos e “cristianização”, consideradas ações ilegais no país. Quando percebeu que a polícia não a ajudaria, a família buscou respostas por conta própria.
Em 2019, a Comissão de Direitos Humanos da Malásia concluiu que o pastor foi vítima de um desaparecimento forçado, organizado por um grupo especial da polícia que age em nome do Estado. O caso continua em andamento na Suprema Corte e a próxima audiência está agendada para junho deste ano.
Com informações: Portas Abertas (13.02.23)