No último final de semana, 6 e 7 de abril, extremistas islâmicos fizeram múltiplos ataques no norte de Burkina Faso, deixando ao menos 44 pessoas mortas nas aldeias de Kourakou e Tondobi.
Desde 2015, o jihadismo tem crescido no país, com a ligação de alguns militantes da Al-Qaeda ao ISIS. Os ataques violentos, cada vez mais frequentes, já deslocou 2,3 milhões de pessoas na região do Sahel, na África Ocidental.
A International Christian Concern (ICC) observa que Burkina Faso substituiu Mali como epicentro do terrorismo no Sahel, em 2021, quando experimentou um recorde anual de conflito. No dia 4 de junho do mesmo ano, o país sofreu o ataque mais sangrento em sua luta contra os jihadistas. Na ocasião, mais de 135 civis foram mortos ao longo de duas noites.
Após sete meses marcados por diversos ataques, os soldados deram um golpe e um governo dirigido por uma junta militar foi anunciado.
Atualmente, Burkina Faso segue na tentativa de conter a propagação da violência e na luta contra as insurreições jihadistas, que agravam ainda mais a crise humanitária no país. De acordo com dados recentes das Nações Unidas, um em cada cinco cidadãos — cerca de 4,7 milhões de pessoas — precisa de assistência humanitária.
Com informações International Christian Concern (ICC)