Ativistas humanitários, opositores e veículos de imprensa nicaraguenses no exílio afirmam que, desde o último dia 20 de dezembro, ao menos 11 sacerdotes foram presos na Nicarágua, incluindo um bispo, em meio a uma forte tensão entre a Igreja Católica e o governo do presidente Daniel Ortega.
Segundo as informações, os monsenhores Silvio Fonseca, vigário da família da Arquidiocese de Manágua; Miguel Mántica, da igreja de São Francisco, também na capital; e Marcos Díaz, da diocese de León (noroeste), estão entre os últimos presos.
De acordo com o Correio Braziliense, veículos de imprensa nicaraguenses editados na Costa Rica noticiaram que, os sacerdotes Gerardo Rodríguez, Mykel Monterrey e Raúl Zamora, que prestam serviços religiosos em igrejas de Manágua, também foram detidos.
No dia 20 de dezembro de 2023, ocorreu a detenção do bispo Isidoro Mora e outros dois seminaristas. Poucos dias após, foi a vez do vigário-geral de Manágua, Carlos Avilés, e dos sacerdotes Héctor Treminio, Fernando Calero e Pablo Villafranca.
A advogada Martha Molina, especialista em temas da Igreja nicaraguense, exilada nos Estados Unidos, entrou à AFP uma lista com os nomes dos 11 presos recentemente. O governo e a polícia da Nicarágua ainda não se manifestaram sobre as denúncias, até o momento.
Com informações Correio Braziliense