A história de Nura revela os desafios que muitos cristãos enfrentam em Comores. Desde o início, ela foi pressionada para abandonar a Cristo. A mãe dela era cristã, mas o pai era um sheik, um homem de muito prestígio na comunidade muçulmana, que não aceitava que os filhos fossem educados com outros valores.
Como acontece com muitas moças na África Subsaariana, ele estava prometida para um casamento arranjado. Quando contou ao noivo que era cristã, a princípio ele não se opôs, mas após o casamento e o nascimento dos dois filhos, o marido se tornou controlador e possessivo e a proibia de sair de casa para encontrar outros cristãos ou ir aos cultos.
Ao se recusar a abandonar o cristianismo, o marido começou a fazer abusos psicológicos e físicos. A situação insustentável fez com que ela decidisse fugir de casa com os filhos em 2017.
Segundo a Portas Abertas, o país é o 45º na Lista Mundial da Perseguição 2024.
Com informações: Portas Abertas (29.01.24)