Na noite da última Sexta-feira Santa (28), cristãos das comunidades rurais em toda a região do Cinturão Médio da Nigéria se reuniram para adorar no prédio de sua igreja que militantes islâmicos Fulani incendiaram em 2022. O ato tornou-se uma tradição entre os fies das igrejas queimadas.
Cerca de 70 cristãos marcaram presença em frente às ruínas do edifício de uma igreja em Ariri, aldeia com uma população aproximada de 457 pessoas. A aldeia sofreu vários ataques desde 2016, quando militantes Fulani mataram 19 pessoas. Em 2017, os extremistas queimaram várias casas e destruíram terras agrícolas.
No ano seguinte, uma pessoa foi morta e mais terras agrícolas foram destruídas. Em 2019, 91 acres de terras agrícolas foram destruídos – incluindo quase 10 acres patrocinados pela International Christian Concern (ICC), organização que defende os direitos dos cristãos em todo o mundo.
Os ataques de homens armados com AK-47 e facões estão cada vez mais frequentes nas aldeias cristãs da região. A ICC destaca que, só no condado de Bassa, no estado de Plateau, mais de 2 mil cristãos foram mortos nestes ataques ao longo dos anos.
Com informações ICC