Em 1 de abril, Israel bombardeou a Embaixada do Irã na Síria, matando o principal general da Guarda Nacional Revolucionária iraniana, o comandante sênior Mohammad Reza Zahedi, além de outros oficiais que ali estavam. O general Zahedi seria um dos responsáveis pela elaboração do ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023. Em resposta, o líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, anunciou que “Israel será punido”. Dias depois, em 11 de abril, após o fim do Ramadã, o mês sagrado do islamismo (que neste ano foi de 10 de março a 9 de abril), ele anunciou que Israel seria atacado em 48 horas.
No mesmo dia, os órgãos de inteligência dos Estados Unidos confirmaram que o Irã está se preparando mesmo para um ataque, que seria perpetrado com mísseis e drones, e tendo como alvos prédios do governo israelense e estruturas militares – só não havia a confirmação da data.
Ainda no dia 11 de abril, o general Michael Erik Kurilla, do Comando Central dos EUA, desembarcou em Israel para uma reunião com o alto comando das Forças de Defesa de Israel (FDI) e com o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant; e o chefe do Estado-Maior das FDI, Herzi Halevi. As redes sociais das FDI publicaram uma foto oficial da reunião, que é a foto que ilustra esta matéria.
Kurilla prometeu ficar “vários dias” em solo israelense. A mensagem para os iranianos é de que se Israel for atacado, os Estados Unidos sairão em defesa de seus aliados.
O Canal 14 em Israel relatou na tarde desta sexta-feira (12), que um “navio de mísseis avançados” da Marinha dos EUA, “provavelmente um destruidor de mísseis guiados da classe Arleigh Burke”, chegou ao largo da costa de Israel para ajudar na interceptação de mísseis e drones lançados por iranianos e/ou grupos proxy apoiados pelo Irã contra Israel.
Ainda hoje à tarde, 40 foguetes do Hezbolah foram lançados direto do Líbano contra Israel, mas foram interceptados no ar pelas forças israelenses. A Embaixada dos EUA em Jerusalém emitiu um alerta de segurança na quinta-feira, dia 11, para os cidadãos dos EUA em Israel e na Cisjordânia sobre os possíveis ataques.
Redação CPAD News/ Com informações Townhall e Canal 14