Ayuba vivia escondido com os irmãos na Nigéria. Depois que militantes do Boko Haram assassinou o pai dela, em 2020, ele foi colocado na lista de procurados do grupo extremista.
Na ocasião, ele foi encaminhado para o Centro Shalom, de cuidados pós-trauma da Portas Abertas, na Nigéria. O jovem chegou cheio de ira e desejo de vingança dos extremistas e dos membros de sua comunidade que delataram onde ele estava.
“Decidi deixar a raiva e ter paz. Deus me trouxe aqui para me curar. Se eu não viesse ao centro, não sei o que eu teria feito”, disse. A família do moço também recebeu ajuda emergencial para as necessidades básicas e, desde a morte do pai, Ayuba se tornou o provedor da casa.
No mercado de trabalho nigeriano atual, o curso superior é essencial para conseguir emprego fixo e estabilidade financeira, por isso, jovens como Ayuba, sem recursos, são obrigados a aceitar subempregos.
Com informações: Portas Abertas (17.05.24)