Nesta terça-feira (3), presidente sul coreano, Yoon Suk Yeol, declarou lei marcial de emergência no país. Em um discurso transmitido ao vivo pela emissora local YTN, o líder acusou a oposição de ameaças e de colaborar com a Coreia do Norte, mas não especificou quais seriam as ameaças.
Yoon Suk Yeol afirmou que, por meio da medida, irá reconstruir uma Coreia do Sul livre e democrática.
“Para salvaguardar uma Coreia do Sul liberal das ameaças representadas pelas forças comunistas da Coreia do Norte e eliminar elementos antiestado… Esta é uma medida inevitável para garantir a liberdade e a segurança do povo e garantir a sustentabilidade da nação contra a agitação provocada por esses elementos subversivos e antiestatais”, disse.
A Lei marcial é uma medida temporária imposta por autoridades militares em um momento de emergência, e pode ter impactos legais, como a suspensão de direitos civis normais e a extensão da lei militar.
De acordo com o Artigo 77 da Constituição sul-coreana, a regra pode ser declarada pelo presidente do país “quando for necessário enfrentar uma exigência militar ou manter a segurança e a ordem pública pela mobilização das forças armadas em tempos de guerra, conflito armado ou emergência nacional semelhante”.
Atualização (04/12/2024): Nesta quarta-feira (4), seis partidos de oposição ao governo sul-coreano apresentaram um pedido de impeachment contra o presidente Yoon Suk Yeol após a crise gerada pelo decreto de lei marcial, que restringe direitos civis. Horas após o decreto, o presidente recuou e revogou a medida ainda na terça-feira (3).
Redação CPAD News/ Com informações InfoMoney e G1