Depois de mencionar mediadores árabes, o Wall Street Journal (WSJ) divulgou, nesta quarta-feira (11), que o Hamas (Movimento da Resistência Islâmica) concordou em ceder a duas das “principais exigências” de Israel para um acordo de cessar-fogo em Gaza. De acordo com o relatório, seria permitido que as Forças de Defesa de Israel (IDF) permanecessem naquela região temporariamente durante a pausa nos combates.
Na oportunidade, também foi acrescentado que o Hamas entregou uma lista de reféns que incluía cidadãos norte-americanos. Os prisioneiros listados seriam então supostamente libertados sob um “pacto de cessar-fogo”. Desde novembro de 2023, reféns não são libertos pelo Hamas.
O novo plano foi supostamente proposto pelo Egito e apoiado pelos EUA. O WSJ acrescentou que o plano “busca aproveitar o momento gerado pelo cessar-fogo no Líbano”, que foi promulgado no mês passado.
O chefe do Mossad, David Barnea, se encontrou, nesta quarta-feira, com o primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman al-Thani, em Doha, para discutir o acordo de reféns em Gaza e as negociações de cessar-fogo entre Israel e o Hamas. O objetivo foi finalizar um acordo antes da posse do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, em 20 de janeiro de 2025.
Com informações: The Jerusalem Post