Após a eleição geral da Irlanda, em 29 de novembro, a Evangelical Alliance Ireland (EAI) publicou uma declaração expressando preocupação sobre a legalização da morte assistida. Segundo a EAI, uma sociedade civilizada deve priorizar a “preservação da vida e se esforçar para melhorar a qualidade de vida”, valorizando ainda mais a vida humana como “algo que é intrinsecamente precioso”.
Aprovada pelo Parlamento do Reino Unido, a morte assistida foi aparentemente refletida até certo ponto na Irlanda, onde um relatório final do Comitê Conjunto sobre Morte Assistida do Oireachtas [Parlamento Nacional] recomendou “que o governo introduza legislação que permita a morte assistida, em certas circunstâncias restritas”.
O relatório foi avaliado pelos membros do Dáil, a câmara baixa do Parlamento irlandês, com 76 TDs (parlamentares irlandeses) votando a favor e 53 TDs contra as 38 recomendações do relatório para cuidados paliativos, com base na morte assistida.
De acordo com o diretor executivo da EAI, Nick Park, o país já sofre com um “grande problema de suicídio”, especialmente entre os jovens. Dados do último registro anual de 2021 do An Phríomh-Oifig Staidrimh (Escritório Central de Estatísticas) revelam 512 suicídios registrados naquele período na Irlanda.
Um projeto de lei para introduzir a morte assistida caducou no Dáil, em 8 de novembro, pouco antes das eleições gerais.
Com informações: The Christian Post