Autoridades policiais dos condados Bedfordshire, Hertfordshire e Cambridgeshire, no Reino Unido, receberam um guia com instruções de quais expressões devem evitar. O documento faz parte de um manual sobre diversidade, igualdade e inclusão (DEI), publicado online em 2023, mas só recentemente acessado e divulgado pelo The Telegraph.
O guia orienta que os policiais não utilizem expressões “centradas no cristianismo”, como a palavra “fé”, e outras que estão associadas a crenças religiosas. Além disso, há orientações sobre termos que podem ser considerados ofensivos, e sugere a substituição de alguns, como a adoção de “pessoa grávida” no lugar de “mulher grávida”.
O material descreve “gênero” como “uma construção social relacionada a comportamentos e atributos”, e afirma que existem várias identidades de gênero, além de masculino e feminino.
A causa etarismo também é citada no guia, que faz recomendações sobre evitar termos estereotipados, como associar a velhice à rabugice ou a menopausa à faixa etária de 50 anos. Em contrapartida, o texto sugere que o termo “adulto maduro” seja evitado, para que não dê a compreensão de que “pessoas mais jovens” não possam ser consideradas maduras.
Os agentes da policia também foram incentivados a assistir um vídeo educacional no site BBC Bitesize, que aborda a diferença entre os conceitos de “não racista” e “antirracista”.
As recomendações tem gerado polêmica e recebeu criticas do primeiro Comissário de Polícia e Crime negro do Reino Unido e ex-comissário da Polícia de Bedfordshire, Festus Akinbusoye, que as definiu como “completamente loucas”.
Akinbusoye questiona que o termo “branqueamento” não é considerado inapropriado como “lista negra” e “ovelha negra”, que é popularmente remetido a significados negativos. Ele destaca a importância da cortesia e profissionalismo na polícia, mas afirma preocupação com o que chamou de “inclusão seletiva”.
O psicoterapeuta e ativista, James Esses, também é contrário às orientações do guia e afirmou que considera “uma loucura” a polícia do Reino Unido ser influenciada pela “ideologia woke”, e que o uso do termo “pessoa grávida” seja ofensivo para as mulheres.
Esses fez criticas à aplicação de políticas de diversidade e inclusão, e exaltou a ação de acabar com inciativas semelhantes nos Estados Unidos, por parte do presidente Donald Trump.
Redação CPAD News/ Com informações Comunhão.com