As Forças de Defesa de Israel (IDF) acusou o grupo palestino Hamas de não ter devolvido o corpo de Shiri Bibas e de violar o cessar-fogo, acordo realizado em 19 de janeiro. Nesta sexta-feira (21), os extremistas anunciaram que os restos mortais da refém israelense parecem ter sido misturados a outros nos escombros após um ataque aéreo de Israel atingir o local onde ela era mantida.
Segundo os militares, dois deles foram identificados como o bebê Kfir Bibas e seu irmão Ariel, de 4 anos. O terceiro, que supostamente seria a mãe deles, Shiri, não correspondeu a nenhum refém e permaneceu sem identificação.
Em um comunicado, o exército exclamou que o fato era uma violação de extrema gravidade pela organização terrorista Hamas, que tinha a obrigação, segundo o acordo, de devolver quatro reféns mortos.
Em comunicado, a família do refém Oded Lifshitz informou que o corpo dele havia sido formalmente identificado.
Depois que especialistas israelenses disseram que um dos quatro corpos entregues pelo Hamas na quinta-feira (20) era de uma mulher não identificada e não de Shiri Bibas, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu se pronunciou sobre o caso nesta sexta-feira (21).
“Agiremos com determinação para trazer Shiri para casa junto com todos os nossos reféns – vivos e mortos – e garantir que o Hamas pague o preço total por essa violação cruel e maligna do acordo”, disse.
Até o momento, o Hamas não emitiu nenhum comentário público sobre a acusação israelense.
Com informações: CNN Brasil