Nesta segunda-feira (8), a China anunciou que os exercícios militares em torno de Taiwan serão estendidos, e a possibilidade de um conflito na região, gera preocupação.
De acordo com postagens nas mídias sociais do Exército de Libertação Popular, os exercícios anti-submarinos parecem ser direcionados ao apoio dos EUA a Taiwan, no caso da China invadir a ilha.
A presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, visitou Taiwan na última semana, e isso resultou nos exercícios militares chineses com ataques de mísseis, aviões de guerra e movimentação de navios cruzando a linha média do Estreito de Taiwan, que separa as regiões.
Segundo publicado no Fox News, “a China rejeitou os pedidos para aliviar as tensões e não deu nenhuma indicação imediata de quando encerrará o bloqueio”.
No domingo(7), o Ministério da Defesa de Taiwan afirmou ter detectado 66 aeronaves e 14 navios de guerra realizando os exercícios. Como resposta, a ilha colocou seus militares em alerta com navios e aeronaves para monitorar a simulação de ataque dos chineses.
A Agência Central de Notícias oficial da ilha afirmou que “o exército de Taiwan responderá aos exercícios chineses realizando exercícios de artilharia de fogo real no sul do condado de Pingtung na terça e quinta-feira”.
Conforme divulgado, a ilha conta com franco-atiradores, veículos de combate, veículos blindados e helicópteros de ataque.
Para a China, as visitas de autoridades estrangeiras a Taiwan é uma forma de reconhecer sua soberania. Com isso, Pequim iniciou as ameaças de anexar a ilha à força.
O governo Biden e Pelosi afirmaram que os EUA continuam comprometidos com a política de Uma China, reconhecendo Pequim como o governo da China, mantendo relações informais e laços de defesa com Taiwan.
Para o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, os EUA estavam “aproveitando a oportunidade para aumentar sua implantação militar na região, que merece alta vigilância e boicote resoluto de todos os lados”, afirmou ele durante uma visita a Mianmar.
À agência de notícias oficial chinesa, Xinhua, Wang afirmou que a postura firme da China, “visa “salvaguardar seriamente a paz no Estreito de Taiwan e a estabilidade regional”, disse Wang,
Com informações Fox News e Associated Press