O ataque ocorrido durante a celebração do Domingo de Pentecostes, em junho, deixou mais de 40 pessoas mortas e muitas feridas, quando atiradores invadiram o templo na cidade de Owo, na Nigéria. Na última quinta-feira, 9 de agosto, as Forças Armadas Nigeriana anunciaram a prisão de seis integrantes do grupo responsável pelo ataque.
Na ocasião, os extremistas implantaram explosivos dentro do templo, fazendo com que os cristãos saíssem às pressas e fossem atacados por atiradores do lado de fora.
Na semana passada, o chefe de Assuntos de Segurança da Nigéria, general Lucky Irabor, informou à imprensa que prendeu quatro homens responsáveis por esse ataque. Eles foram identificados graças a uma operação organizada pelos militares e pelo Departamento de Estado.
Após algumas horas do anúncio do general Irabor, outros dois homens também foram detidos sob suspeita de envolvimento no ataque. De acordo como o diretor do Departamento de Informações e Defesa, Jimmy Apkor, os homens fazem parte do grupo extremista Estado Islâmico da Província da África Ocidental (ISWAP).
Um dos presos foi identificado como Abdulhaleem Idris, conhecido junto a outros comandantes do ISWAP, por coordenar outro ataque, no estado de Kogi, que também resultou em muitas mortes.
Na declaração à impressa, Apkor afirmou que a investigação mostrou que o ataque foi planejado, porém considerou “inusitado” o ataque à igreja de Owo, no Sul da Nigéria, já que a maioria das ações dos extremistas acontece no Norte da Nigéria.
A segurança no país está cada vez mais se deteriorando. Além do rastro de morte, esses ataques deixam igrejas em ruínas, deixando os cristãos sem seus espaços de culto.
Com informações Portas Abertas