Lyop Dalyop fazia a limpeza da Igreja de Cristo nas Nações, localizada na vila de Bangai, na Nigéria, quando homens armados a emboscaram e a mataram. De acordo com o advogado responsável pelo Centro de Emancipação para Vítimas de Crise na Nigéria, o crime ocorreu no último sábado, 27 de agosto, por volta das 20h, supostamente por pastores Fulani.
Os Fulanis são considerados o maior grupo étnico nômade do mundo, e são de maioria muçulmana. E ampla escala, eles vivem em paz com seus vizinhos, mas os militantes Fulanis ou pastores Fulanis são radicalizados pelo Islã extremista, e emergiram de seu povo com intenção jihadista.
Em novembro de 2021, a International Christian Concern (ICC) considerou a Nigéria um dos lugares mais mortais para os cristãos, já que 50 mil a 70 mil foram mortos desde 2000, e o classificou em primeiro lugar na categoria de pior ‘país’, no relatório Persecutor of the Year Awards.
A pesquisa afirma que os Fulanis islâmicos radicalizados são os responsáveis pela morte dessas dezenas de milhares de cristãos, assim como, os mais de três milhões de desabrigados em um genocídio de 20 anos contra eles.
“As comunidades cristãs no Cinturão Médio da Nigéria sofreram efetivamente um genocídio de vinte anos”, afirmou o presidente da ICC, Jeff King, que também ressaltou que o relatório Persecutor of the Year Awards “foi um projeto de pesquisa monumental e histórico” feito por sua equipe.
“Onde está o clamor? Onde está a ação efetiva? Na Nigéria, os militares, a polícia e as agências de inteligência são todos controlados por muçulmanos. Isso, juntamente com uma falta de resposta de vinte anos por parte dessas agências, deve naturalmente levar a um questionamento mais profundo por parte da comunidade internacional. Simplificando, o tempo para conversa fiada e chavões acabou. O mundo está acordando e perguntando: ‘O governo nigeriano é cúmplice desses ataques?’ O tempo dirá, mas para este observador de longa data, a decisão está tomada”, expôs King.
Com informações International Christian Concern (ICC)