Nesta terça-feira (18), autoridades israelenses falaram a respeito do início das negociações indiretas entre Israel e o Hamas sobre a segunda fase do acordo de cessar-fogo em Gaza. De um lado, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, exigiu a desmilitarização do território. Do outro lado, os extremistas afirmaram que mais reféns serão entregues nesta semana.
O acordo visa garantir a libertação dos 64 reféns restantes, assim como questões de administração da Gaza pós-guerra. Essa etapa também prevê a retirada total das tropas de Israel da Faixa de Gaza e um cessar-fogo permanente. O cessar-fogo começou no dia 19 de janeiro com previsão de três fases.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou na segunda-feira (17), que a proposta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para a Faixa de Gaza deve der respeitada. Netanyahu se comprometeu de que não haveria nem o Hamas nem a Autoridade Palestina no dia seguinte à guerra em Gaza.
Na próxima sexta-feira (21), a Arábia Saudita receberá uma cúpula para apresentar uma resposta à iniciativa, que gerou indignação internacional. O evento contará com a participação de outros países árabes.
Segundo o gabinete de Netanyahu, Khalil al-Hayya, líder do Hamas em Gaza, afirmou a libertação de seis reféns no próximo sábado (22): Eliya Cohen, Tal Shoham, Omer Shem Tov, Omer Wenkert, Hisham al Sayed e Avera Mengistu. Os corpos de outros quatro reféns serão devolvidos na quinta-feira (20).
Com informações: Notícias Uol, AFP, Reuters e RFI