Na última segunda-feira (13), foram divulgados os resultados de uma pesquisa que mediu o sentimento do eleitor norte americano sobre questões relacionadas à causa LGBT. O estudo foi realizado de 17 a 22 de fevereiro, e foram entrevistados 1 mil prováveis eleitores nas eleições gerais.
De acordo com a maioria dos eleitores ouvidos, as empresas farmacêuticas e os médicos que promovem bloqueadores da puberdade e cirurgias de mudança de sexo em crianças e adolescentes devem ser responsabilizados pelos efeitos colaterais de longo prazo que venham surgir nessas pessoas que demonstravam alguma confusão em relação ao seu gênero.
65% dos entrevistados se descreveram como “preocupados” em relação aos “esforços para expor as crianças ao movimento transgênero usando coisas como shows de drag, currículo escolar e mídia social”. 37% se disseram “muito preocupados ou com raiva”, sobre os “esforços para apresentar as crianças à ideologia LGBT”, e outros 27%, “um tanto preocupadas ou chateadas”.
Por outro lado, 29% responderam que “não estavam preocupados ou chateados” e 8% restantes prefiram não opinar.
Em uma etapa, os entrevistados foram divididos por afiliação partidária e quando citado sobre os esforços para apresentar “o movimento transgênero” às crianças, a maioria dos republicanos (63%) respondeu que isso é algo que os deixa “muito preocupados ou com raiva”.
Entre os que se afirmaram independentes, a divisão ficou um pouco mais equilibrada, com 34% “muito preocupado ou zangado”, 28% disseram que “não estavam preocupados ou chateados” e 26% “um pouco preocupados ou chateado.”
Os entrevistados foram questionados se concordavam que “empresas farmacêuticas e médicos que promovem bloqueadores da puberdade e hormônios do sexo oposto para crianças menores de idade que buscam a transição de gênero devem ser legalmente responsáveis por quaisquer efeitos colaterais nocivos que surjam”, e 59% responderam afirmativamente. Neste grupo, a maioria (79%) se denomina conservador. 77% afirmaram apoio ao presidente Donald Trump nas eleições presidenciais de 2020, 72% republicanos, 59% independentes e 53% moderados.
Em contrapartida, 49% dos hispânicos, 45% dos eleitores que apoiaram o presidente Joe Biden nas eleições presidenciais de 2020, 45% dos democratas, 45% dos que apoiaram os democratas em uma votação genérica no Congresso, 44% dos eleitores que aprovam o presidente Joe Biden, 43% dos afro-americanos e 42% dos liberais entrevistados nessa pesquisa, não concordam com a responsabilização das empresas farmacêuticas e médicos pelos efeitos colaterais de longo prazo dos bloqueadores da puberdade e hormônios sexuais cruzados que promovem.
O American College of Pediatricians destacou os efeitos colaterais dos bloqueadores da puberdade e dos hormônios do sexo oposto. Os impactos a longo prazo dos bloqueadores da puberdade, conforme identificados pela “ organização nacional de pediatras e outros profissionais de saúde dedicados à saúde e bem-estar das crianças”, incluem “osteoporose, distúrbios do humor, convulsões, comprometimento cognitivo e, quando combinados com hormônios sexuais, esterilidade.”
Conforme explicado pelo American College of Pediatricians, os hormônios do sexo oposto podem “colocar os jovens em risco aumentado de ataques cardíacos, derrames, diabetes, coágulos sanguíneos e câncer ao longo de sua vida”.
Com informações Christian Post