No último dia 30 de novembro, o Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA) informou a descoberta de um amuleto de 3.000 anos, durante uma excursão escolar a Azor, cerca de sete quilômetros a sudeste de Tel Aviv.
O Centro Educacional do IAA realizava o 3º curso anual de guia turístico, onde permite aos alunos ensinarem os moradores de Azor sobre os achados arqueológicos, e no momento em que recebia uma turma de estudantes da oitava série da Rabin Middle School, Gilad Stern avistou algo que parecia um pequeno brinquedo no chão.
“Uma voz interior me disse: ‘Pegue e vire.’ Fiquei espantado: era um escaravelho com uma cena nitidamente entalhada, o sonho de todo arqueólogo amador. Os alunos ficaram muito entusiasmados”, declarou Stern, guia turístico do IAA.
De acordo com a descrição do site israelense, o escaravelho possui a imagem de um faraó egípcio esculpida no lado mais plano, em uma cena que representa a concessão de legitimidade a um governante.
“Esta cena basicamente reflete a realidade geopolítica que prevalecia na terra de Canaã durante o final da Idade do Bronze (1500-1000 aC), quando os governantes cananeus locais viviam (e às vezes se rebelavam) sob a hegemonia política e cultural egípcia”, explica o especialista em Idade do Bronze da IAA, Dr. Amir Golani.
“Portanto, é muito possível que o selo seja de fato do final da Idade do Bronze, quando os cananeus locais eram governados pelo Império Egípcio”, concluiu.
“A descoberta do escaravelho, no âmbito de uma visita de campo com os alunos do curso de guia turístico, é simbólica porque os alunos foram adquirindo conhecimento arqueológico e ao mesmo tempo contribuindo para o nosso patrimônio arqueológico”, disse Eli Escusido, diretor do IAA, que destaque esta cooperação como “realmente comovente, pois estamos trabalhando para conectar as comunidades com sua herança cultural”, diz.
Com informações Jerusalem Post