Nesta segunda-feira (14), a Cruz Vermelha libanesa divulgou que, ao menos, 19 pessoas foram mortas em um ataque israelense na vila de Aitou, localizada no distrito de Zgharta, no norte do Líbano. O povoado, predominantemente cristão, fica a quase 100 quilômetros ao norte de Beirute, capital daquele país. Segundo à organização, outras nove pessoas ficaram feridas.
De acordo com a Agência Nacional de Notícias do Líbano (NNA), esta é a primeira vez que a vila foi atingida desde o início do conflito, há um ano. O diretor de serviços médicos de emergência do grupo, Alexy Nehme, disse que as equipes da Cruz Vermelha continuam trabalhando na retirada dos escombros, com mais pessoas ainda presas embaixo deles.
Ainda nesta segunda-feira, as FDI informaram ter eliminado o comandante da Unidade de Mísseis Antitanque das Forças Radwan do Hezbollah, Muhammad Kamel. Conforme o exército, o grupo xiita “disparou vários foguetes contra o centro e o norte de Israel”, dos quais alguns foram interceptados e os demais caíram em áreas abertas. “A Força Aérea Israelense (IAF) rapidamente atingiu os lançadores do Hezbollah usados para disparar os foguetes do sul do Líbano.”
No domingo (13), o Hezbollah assumiu um ataque com drone contra Israel. Segundo às autoridades de saúde de Israel, a ação deixou mais de 60 feridos. Mais tarde, As Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram que “interceptaram um UAV (veículo aéreo não tripulado), que foi lançado do Líbano na área naval do norte”. Quatro soldados foram mortos e sete ficaram feridos.
O local exato onde o drone foi interceptado não foi especificado. No entanto, isso ocorreu depois que o Hezbollah informou que havia disparado um enxame de drones de ataque contra o campo de treinamento Golani, em Binyamina, ao sul de Haifa. Segundo o grupo, a ação foi resposta aos ataques israelenses no Líbano que mataram 22 pessoas e feriram outras 117.
Com informações: CNN Brasil, Metrópoles