Depois de quase um ano, o governo venezuelano investigou e prendeu o pastor José Vivas por causa da má interpretação de suas palavras na abertura da Marcha para Jesus, um evento iniciado por ele na Venezuela há 13 anos.
Durante a programação, ele, que antes de se converter era um militar das Forças Aéreas, declarou que havia chegado o tempo de liberdade espiritual para o país. As autoridades entenderam a fala como uma ofensa ao regime de Nicolas Maduro. O pastor recebeu duas acusações: uso impróprio de uniformes e medalhas e desobediência militar.
Um julgamento irregular, em 2022, fez com que o pastor ficasse preso por um mês na base do Diretório Geral de Contra-Inteligência Militar (DGIM, da sigla em espanhol). No mês passado, uma nova sentença foi promulgada dizendo que ele foi considerado culpado de apenas uma das acusações e absolvido da outra.
Apesar de ser liberto da prisão, ele será obrigado a se apresentar à Corte mensalmente durante o período de oito meses, em liberdade condicional, e, por fim, será julgado pela Corte de Execução.
Com informações: Portas Abertas (19.07.23)