Na tarde desta quarta-feira (8), horário de Brasília, a Casa Branca confirmou a aplicação da nova tarifa extra de 50% a todos os produtos importados da China, e sobretaxa chega a 104%. Cobrança adicional aconteceu após o prazo para China recuar a retaliação ao “tarifaço”, expirar às 13h.
Dois dias após o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o plano de tarifas “recíprocas” e a taxa 34% sobre todas as importações da China, Pequim reagiu afirmando que aplicaria a mesma tarifa nos produtos chineses importados para os EUA, a partir de quinta-feira (10).
Trump rebateu a notícia, nesta segunda (7), e ameaçou aumentar as taxas sobre a China em mais 50%, caso o país não recuasse a retaliação à cobrança das tarifas dentro do prazo estipulado. No entanto, China prometeu “revidar até o final” e manteve tarifa em seus produtos.
Nesta manhã (8), o Ministério do Comércio da China, se pronunciou prometendo “tomar resolutamente contramedidas para salvaguardar seus próprios direitos e interesses” se os EUA implementar a novas tarifa.
“A ameaça dos EUA de aumentar as tarifas sobre a China é um erro atrás do outro que mais uma vez expõe a natureza chantagista dos EUA. A China nunca aceitará isso. Se os EUA insistirem em seu próprio caminho, a China lutará até o fim”, ressaltou a pasta.
O anúncio do “tarifaço” de Trump, na última semana, provou um colapso nas principais bolsas de valores asiáticas. Nesta segunda, os índices despencaram em todo o mundo, mas mostram uma recuperação nesta manhã (8), tornando a subir após EUA aumentar o tom na guerra comercial contra a China.
Redação CPAD News/ Com informações G1 e CNN Brasil
(atualizada às 16h)