A Coreia do Norte enfrenta uma nova crise de falta de alimentos, após passar por um rigoroso inverno. Os depósitos de armazenamento estão vazios. Para tentar driblar a situação, o governo norte-coreano lançou uma “campanha de mobilização rural”, que “convida” soldados e pessoas que não faziam parte da agricultura para trabalhar nas plantações.
Os agricultores enfrentam longas jornadas de trabalho, sem se alimentar. Além disso, o número de pessoas para trabalhar no campo é insuficiente, ainda mais sem a garantia do alimento durante o trabalho. Para amenizar a crise, o governo prometeu importar arroz, mas isso não alimenta a esperança da população.
O preço dos alimentos também aumentou exponencialmente. Um quilograma de milho, por exemplo, custa 2.500 wons norte-coreanas (aproximadamente três dólares), o que equivale a praticamente metade do salário que um norte-coreano recebe por mês, que oscila entre cinco e dez mil wons.
Segundo o cristão Simon (pseudônimo), “há testemunhos inspiradores de cristãos norte-coreanos que estão ajudando os vizinhos. Eles compartilham alimento, remédios e outros itens de necessidade básica, mesmo que a comida não seja suficiente para eles próprios”.
Com informações: Portas Abertas (04.07.23)