Antes de Dhea (pseudônimo) conhecer a Cristo, ela foi abusada sexualmente por um muçulmano muito respeitado em sua comunidade, no Sudeste Asiático, e, ao invés de ser socorrida como vítima, ela foi presa como impura e condenada por ter engravidado do abuso. As condições precárias na prisão fizeram com que Dhea perdesse o bebê que estava gerando.
Muitas grávidas vão ao país onde a cristã está para o parto, porque outras nações não têm os recursos adequados para ampará-las, especialmente em casos de complicações. Atualmente, a cristã ajuda outras mulheres em situações difíceis e testemunha o nascimento milagroso de muitas crianças. Um nascimento em especial a marcou recentemente.
Uma mulher muçulmana, com quatro meses de gravidez, e o marido foram para o país onde ela está. Mas, ao invés de buscar ajuda médica, eles tinham como objetivo interromper a gravidez. A mulher contou para Dhea que ela e o marido tinham outro filho e que se ela tivesse esse outro não poderia voltar a trabalhar e assim ela perderia uma promoção no emprego. Dhea ficou abalada com a declaração, pois aquela situação inusitada ia contra os princípios dela.
Dhea disse que não poderia ajudar a mulher, que começou a chorar e implorar o apoio da cristã. Quando chegaram ao hospital, a mulher segurou a mão de Dhea e insistiu que ela a acompanhasse. Com muita relutância e compaixão, Dhea acompanhou o casal e os três ficaram em silêncio na sala de espera enquanto aguardavam o atendimento.
O marido saiu para procurar algo para comer no hospital e Dhea ficou sozinha com a gestante. Naquele momento, ela sentiu a necessidade urgente de dizer algo e sabia que era Deus que queria que ela fizesse aquilo. Ela aprendeu a reconhecer quando Deus falava através dela. A mulher começou a chorar descontroladamente e disse a Dhea que nunca quis tirar o bebê, mas estava decidindo de maneira prática. A ideia de ter o bebê causou muitos conflitos no casamento e no trabalho dela.
(Continua.)
Com informações: Portas Abertas (05.12.23)