A família de Joo Min* enfrentou dificuldades na Coreia do Norte, país onde ela nasceu e foi criada. Na infância dela, comida, roupa e casa eram fornecidas pelo governo de Kim Il-sung. No período escolar, ela aprendeu sobre disciplina e conheceu os inimigos do país dela. Ela foi ensinada a ficar afastada da Bíblia e dos missionários. Seus livros didáticos recontavam histórias de missionários que eram espiões americanos enviados para sequestrar crianças e vendê-las para a escravidão.
A situação de Joo Min piorou quando o pai dela levou a nova namorada e os dois filhos dela para viver com eles. Quando o pai bebia, ela tentava fugir de casa, mas era agredida quando não conseguia. A comida era escassa e ela tinha a obrigação de prover o alimento para a família. Quando as coisas chegaram ao limite, a única opção de Min foi fugir para um país onde ela conseguisse dinheiro e comida.
A saída da Coreia do Norte, em tempos de crise alimentar, é considerada ilegal. Se Joo Min fosse pega, seria forçada a regressar ao país nas condições de presidiária. A situação ficaria pior em caso de contato com outros cristãos. Os norte-coreanos capturados são questionados diretamente sobre isso e enfrentam punição severa.
Atualmente, ela vive na Coreia do Norte onde atua como líder em uma igreja secreta. A Portas Abertas estima que existe cerca de 400 mil cristãos no país. Todos arriscam ser presos ou mortos. A cristã segue fazendo a obra de Cristo, mesmo sabendo o que pode vir acontecer à ela se for descoberta.
*Nome alterado por segurança. A história de Joo Min foi criada a partir de duas histórias reais de cristãos norte-coreanos.
Com informações: Portas Abertas