Wisnu (pseudônimo) acreditava que a vida dele melhoraria sendo funcionário público na Indonésia. No entanto, o escritório determinado para ele não queria aceitá-lo, por ser cristão, e mentiu afirmando que ele não cumpria os requisitos necessários para trabalhar no ambiente. Mas a verdade era que ele seria o primeiro e único crente no local. Não havia nada errado com a documentação dele.
Segundo Wisnu, todos os dias, ele sentava em qualquer mesa que estivesse livre. Mas quando o dono da mesa chegava, ele tinha que sair. Ele disse que toda vez que ele sentava em uma cadeira e saía, alguém a limpava. A cadeira em que ele sentasse era considerada suja. A discriminação durou um ano e meio, até a saída do chefe do departamento.
Em seu departamento, ele percebeu que projetos que beneficiam não muçulmanas recebem menos de 1% do orçamento total dedicado às atividades religiosas. Além disso, os cristãos também enfrentam discriminação na hora da promoção.
Segundo a Portas Abertas, o país é o 42º na Lista Mundial da Perseguição 2024.
Com informações: Portas Abertas (09.06.24)