O cristão Javad Amini, de origem muçulmana, foi liberto sob fiança após dez dias detido pelo Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC, da sigla em inglês) no Irã. No dia da prisão dele, 17 de novembro, outros 11 cristãos foram levados em Nowshahr. Eles foram acusados de “propagar uma religião contrária ao islã” e “colaborar com governos estrangeiros”.
No período em que Amini esteve detido, a esposa do cristão sofreu severa pressão psicológica. A casa do casal foi invadida várias vezes por autoridades que confiscaram Bíblias e materiais cristãos, incluindo apostilas de teologia. Os oficiais, tanto agentes do IRGC quanto do Ministério da Inteligência, usaram linguagem grosseira com ela.
Outros três cristãos presos recentemente – Jahangir Alikhani, Hamed Malamiri e Gholam Eshaghi – relataram enfrentar tortura física e psicológica enquanto eram submetidos a longos interrogatórios. Eles foram pressionados a escrever cartas renunciando à fé em Cristo para serem libertos. Apesar das alegações do governo de proteger minorias religiosas no país, os cristãos de origem muçulmana não podem registrar oficialmente a religião cristã e são frequentemente alvos de perseguição.
Com informações: Portas Abertas