Pregar o Evangelho a toda criatura é o ide que o Senhor Jesus deixou em sua Palavra. Para cumprir esse propósito, é necessário ter, em primeiro lugar, amor ao próximo. E não olhar para o que vemos aparente, afinal, muitas vezes os que ainda não conhecem a Jesus estão em um ambiente diferente do nosso convívio. Por exemplo, dentro de um presídio, onde vários detentos estão ali para cumprir a pena de prisão por um ato cometido no passado.
Semanalmente, a Igreja Assembleia de Deus em Joinville (SC) – IEADJO, presidida pelo pastor Sérgio Melfior, vice-presidente da CIADESCP tem várias frentes de trabalho, que incluem desde a evangelização até ações sociais. Porém, a igreja é conhecida pelo seu diferencial no Discipulado. Segundo o pastor Sérgio é “o coração da igreja”.
Através do Departamento de Discipulado para o Brasil, em parceria com o Departamento Feminino (UFADVILLE), a igreja desenvolve a ministração de vários cursos no Presídio Feminino Regional de Joinville, entre eles “Discipulado Feminino”. Segundo a líder do discipulado feminino no presídio, irmã Josiane Ruthes, o evangelismo iniciou em março de 2023 e as equipes de voluntárias se reúnem no cárcere, uma vez na semana, para levar a mensagem transformadora do Evangelho.
Ao longo dos últimos anos, foram centenas de irmãs alcançadas pela Palavra de Deus e que decidiram publicamente assumir um compromisso de seguir e servir a Cristo, descendo às águas batismais. “Aproximadamente, reunimos 30 internas toda semana e depois de três meses fazemos a formatura da turma. Todas que participaram do discipulado recebem certificados e compartilham testemunhos no culto de celebração”, explicou irmã Josiane.
A líder explicou que a emoção toma conta das presidiárias e das voluntárias no dia do batismo, pois ali todas testificam do fruto plantado no presídio. “Esse testemunho público mostra a convicção de que elas desejam mudar de vida. O Presídio é dividido em alas e, no ano de 2024, conseguimos alcançar todas essas alas. O último batismo foi em dezembro e tivemos 6 mulheres que decidiram se batizar”, contou.
Além das ministrações, as irmãs voluntárias também desenvolvem eventos em datas festivas, como o “Dia das Mães”, contribuindo diretamente para a ressocialização das reeducandas. “No primeiro ano, elas solicitaram um culto. Agora, podemos reunir um número maior de internas, porém mediante autorização prévia ou solicitação do próprio Presídio”, explicou irmã Josiane.
Em cada culto especial do Dia das Mães as irmãs contam que encontram inúmeras mulheres afastadas do Evangelho. “Em cada encontro, seja de discipulado ou nos cultos, vemos uma sede muito grande pela Palavra de Deus, uma entrega em adoração, dando liberdade para Deus em suas vidas. É gratificante!”, finaliza a líder.
Por Luciene Saviolli
Com informações e fotos cedidas pelo jornalista Demétrio Santos – IEADJO
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