De acordo com o presidente da Comissão dos EUA sobre Liberdade Religiosa Internacional, ferramentas de inteligência artificial, como a tecnologia de reconhecimento facial, estão sendo utilizadas para “rastrear” e “reprimir” cristãos.
O ex-reitor e professor da The Catholic University of America, Stephen Schneck, descreveu a situação como “um desenvolvimento muito preocupante, e algo que queremos manter sob controle”, disse ao Premier News.
“Na China, técnicas de reconhecimento facial permitem que o Partido Comunista Chinês monitore aqueles que comparecem a cerimônias religiosas, e assim permite que eles os rastreiem e os reprimam em um nível que não estava disponível para eles antes. E tecnologias semelhantes estão disponíveis ao redor do mundo”, afirma Schneck que teme que um formato do mundo que está por vir.
O especialista ressaltou em seus comentários antes da Conferência Ministerial Internacional sobre Liberdade de Religião ou Crença, que aconteceu em outubro deste ano, em Berlim, a preocupação com o crescimento da perseguição religiosa “na maior parte, por causa do crescente autoritarismo e talvez um pouco de erosão na democracia”, disse ele.
A conferência anual, reuniu representantes de 38 países membros da Aliança Internacional de Liberdade Religiosa ou Crença (IRFBA), que inclui nações como Reino Unido, EUA, Austrália, Países Baixos e Alemanha. O evento é realizado em uma cidade global diferente a cada ano, e nesta edição, foi destacado como os regimes autoritários estão alavancando a IA para monitorar e reprimir grupos religiosos, particularmente cristãos.
Redação CPAD News/ Com informações Christian Post e Comunhão