Milhares de pessoas têm morrido durante confrontos entre diferentes grupos fulanis na Nigéria. Tradicionalmente, eles trabalham com a criação de gado e na agricultura e, com frequência, atacam os moradores à noite.
Entre a etnia, existem os radicais islâmicos que atuam sobretudo em vilarejos cristãos na região do Cinturão Médio do país. Segundo o Índice de Terrorismo Global de 2023, os extremistas entre os fulanis são o 4º grupo mais mortal do mundo.
Em 2023, 160 aldeias foram invadidas pelo grupo e mais de 500 cristãos foram mortos. Duas mil casas e 28 igrejas foram destruídas, o que causou o deslocamento interno de 30 mil seguidores de Jesus, que fugiram para se salvar.
Os fulanis (acredita-se que seja o maior grupo nômade, que não tem casa fixa, do mundo) podem ser encontrados em todo o Oeste e Centro da África – do Senegal à República Centro-Africana.
Com informações: Portas Abertas (07.06.24)