Martine é da vila de Silgadji, no Nordeste de Burkina Faso. Após a pregação do pastor, pai adotivo da cristã, a igreja aonde ela congrega foi invadida por homens armados, em 2019. Ao saírem do templo, eles perceberam que estavam cercados. A cristã provavelmente nunca esquecerá a terrível visão dos responsáveis pelo ataque. Eles claramente não eram moradores locais, já que tinham a pele muito mais escura e eram mais baixos que os nativos da região.
O restante da congregação ouviu apenas o barulho dos disparos. O pastor e cinco membros da igreja foram mortos. Em um dia, Martine perdeu pai, marido, irmão e cunhado. Durante o ataque, eles roubaram todos os celulares e documentos, além de pegarem algumas motos. Eles também fugiram com alimentos. O que não puderam levar, queimaram, incluindo três motos.
Os cristãos que vivem em países do Oeste Africano estão vulneráveis à ação de diversos grupos radicais islâmicos. Muitos são vítimas de ataques ou passam por situações traumáticas.
Com informações: Portas Abertas (17.05.22)