Em pronunciamento nesta quinta-feira (16), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusou o Hamas de mudar termos do cessar-fogo na Faixa de Gaza. Segundo ele, o grupo terrorista causou uma “crise de última hora” no acordo. O premiê israelense disse que não vai reunir seu gabinete para aprovar o cessar-fogo enquanto o Hamas não recuar.
Nesta quinta-feira, uma reunião estava prevista com o Conselho de Ministros para aprovar o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza no domingo (19). Mas ainda não se sabe se atrasará por causa do impasse de Hamas. Membros do Hamas negaram o recuo e afirmaram que o grupo está respeitando os termos do acordo anunciado pelos mediadores.
Um acordo, que prevê a libertação de dezenas de reféns e a retirada gradual das tropas israelenses de Gaza, foi anunciado nessa quarta-feira pelo Catar e pelos Estados Unidos. Os dois países, junto com o Egito, mediaram as negociações que se arrastaram por meses.
O conflito na Faixa de Gaza começou quando terroristas do Hamas invadiram o sul de Israel, matando mais de 1.200 pessoas e sequestrando mais de 200. No mesmo dia, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou guerra ao Hamas, que governava a Faixa de Gaza.
Com informações: G1