A Human Rights Watch admitiu, em nota divulgada no último domingo (26), que “evidências apontam para foguete mal disparado” no episódio da explosão que atingiu a área próxima ao hospital Al-Ahli, de Gaza, em 17 de outubro. O episódio teve grande repercussão internacional.
Em seu comunicado, a Human Rights Watch diz:
“Fotos e vídeos feitos no local, compartilhados nas redes sociais e pela imprensa, mostram uma cratera. A Human Rights Watch usou técnicas de fotogrametria para medir a cratera, determinando que ela tem aproximadamente 90 centímetros de comprimento, 60 centímetros de largura e uma profundidade máxima de aproximadamente 30 a 40 centímetros. Este tamanho da cratera é inconsistente com a detonação pontual de uma grande bomba lançada no ar com uma carga útil altamente explosiva.”
“Os foguetes que são amplamente utilizados por grupos armados palestinos, como o Hamas e a Jihad Islâmica, têm apenas sistemas de orientação rudimentares e são propensos a disparos errados, tornando-os extremamente imprecisos e, portanto, inerentemente indiscriminados quando direcionados para áreas com civis. Todos esses foguetes lançados em direção a áreas povoadas violam a proibição das leis de guerra contra ataques intencionais ou indiscriminados contra civis. Aqueles que ordenam ou realizam tais ataques com intenção criminosa – deliberada ou imprudente – são responsáveis por crimes de guerra.“
“A Human Rights Watch já havia relatado foguetes que dispararam mal e atingiram áreas em Gaza. Pesquisas que citam dados divulgados pelo exército israelense sugerem que entre 10% e 20% dos foguetes lançados de Gaza falharam.”
Árabes de diversas partes do mundo realizaram manifestações nas ruas condenando Israel e justificando o terrorismo do Hamas. O Hamas não apenas mentiu sobre a explosão próxima ao hospital Al-Ahli, em Gaza, como costuma usar instalações médicas para a construção de bases militares, com armazenamento de material bélico, cativeiro de reféns e túneis.
Há tempos, Israel denuncia as práticas dos terroristas, mas suas queixas são tratadas com desconfiança.
Com informações: O Antagonista (29.11.23)