Grande parte dos países africanos fazem parte da Lista Mundial da Perseguição (LMP) 2024. Nos últimos meses, Várias nações foram alvos de golpes militares. Os canais da mídia foram utilizados pelos novos líderes que impuseram o poder deles por meio do controle absoluto de rádios e dos canais de televisão estatais.
Níger, Mali e Burkina Faso são exemplos dessa realidade. Os responsáveis pelos golpes, com frequência, justificam suas ações como uma medida para impedir o avanço de grupos jihadistas no território. Dada a estrutura política frágil e medidas de segurança limitadas das gestões anteriores, de fato, observa-se o avanço de grupos radicais muçulmanos na África Subsaariana como Boko Haram, ISWAP e extremistas entre o povo fulani.
Sudão e República Democrática do Congo são duas nações onde ataques violentos dos grupos e de militantes políticos têm afetado profundamente a comunidade cristã. A crise se intensificou a ponto de países conhecidos pela convivência pacífica entre muçulmanos e cristãos, como Mali, perderem a tolerância religiosa, o que faz com que tanto cristãos quanto muçulmanos que não concordam com essa visão radical sejam punidos.
Com informações: Portas Abertas (18.02.24)