A República Islâmica do Irã celebrou 44 anos no último sábado (01). O anúncio foi o ponto mais alto da Revolução Islâmica, que teve início com o retorno do aiatolá Ruhollah Khomeini (em meados de março do mesmo ano) após 15 anos de exílio. Devido o movimento, o governo foi tomado por clérigos xiitas radicais que tinham grande aversão ao Ocidente e implantou a sharia (conjunto de leis islâmicos) como lei nacional.
A sociedade enfrentou diversas censuras, como o código de vestimenta das mulheres e a proibição do cristianismo, considerado uma influência ocidental. A partir de então, o Serviço de Inteligência Iraniana monitora de perto atividades cristãs e de outras minorias religiosas. Eles são responsáveis por invasões a encontros de cristãos em casas, prisão de todos os participantes e confisco de propriedade privada. Os que são presos são submetidos a interrogatórios intensos e, com frequência, agredidos.
Segundo a Portas Abertas, o país é o 8º na Lista Mundial da Perseguição 2023.
Com informações: Portas Abertas (03.04.23)