A Jordânia completa 76 anos de independência da Grã-Bretanha nesta quarta-feira (25). Em 1967, a nação perdeu a região da Cisjordânia para Israel na Guerra dos Seis Dias. Com a guerra na Síria, a Jordânia passou a ser caminho para radicais jihadistas, fazendo com que o terrorismo também chegasse ao país, que registrou diversos tipos de ataques extremistas.
Segundo a Portas Abertas, o país ocupa a 39ª posição no ranking da Lista Mundial da Perseguição 2022 (LMP). O principal tipo de perseguição religiosa registrada é a opressão islâmica. Isso significa que os cristãos na Jordânia precisam de oração para terem seus direitos garantidos e suas expressões de fé respeitadas pela maioria islâmica.
Nos últimos anos, a economia ficou desgastada com o crescimento populacional acelerado pela chegada de refugiados das guerras no Oriente Médio. Atualmente, há 760 mil refugiados no país, sendo 670 mil sírios. Além disso, na pandemia da COVID-19, sem boas condições de saneamento e higiene, o país enfrentou uma crise intensa.
O país desceu uma posição na LMP, indicando certa melhora na relação do país com os cristãos. O governo tem buscado dialogar com os diferentes grupos religiosos do país. Vários locais do país são considerados sagrados por cristãos e muçulmanos, como o monte Nebo, onde Moisés deve ter visto a terra santa e morrido. Apesar disso, a liberdade religiosa ainda não é totalmente garantida, inspirando intercessões.
Com informações: Portas Abertas (25.05.22)