Nesta quinta-feira (27), o Departamento de Justiça dos Estados Unidos tornou público uma série de arquivos confidenciais, relacionados ao bilionário Jeffrey Epstein, condenado por operar uma rede de exploração sexual, envolvendo mais de 250 meninas menores de idade.
Epstein foi preso em julho de 2019 e, no mês seguinte, cometeu suicídio em uma cela na prisão. Os arquivos divulgados são parte de um processo que corre na justiça contra a ex namorada de Epstein, Ghislaine Maxwell, que cumpre pena de 20 anos de prisão pelo aliciamento de menores.
O material recém divulgado soma cerca de 200 páginas e revela registros de voos, uma lista de evidências e vários nomes ligados a Epstein. De acordo com os veículos de informação, há expectativas de que mais documentos sejam liberados publicamente nos próximos dias.
A procuradora-geral dos EUA, Pamela Bondi, declarou por meio de comunicado, que a primeira fase dos arquivos divulgados “lança luz sobre a extensa rede de Epstein e começa a oferecer ao público a responsabilização que há muito era esperada”, disse.
Bondi também declarou que abriu uma investigação interna no FBI, para entender o motivo de os agentes não terem entregado, inicialmente, todos os arquivos que possuíam.
A publicação dos arquivos é parte de uma promessa da campanha eleitoral de Donald Trump. Além do caso de Epstein, a Casa Branca também pretende divulgar arquivos sobre os assassinatos do presidente John F. Kennedy, do senador Robert F. Kennedy e do ativista Martin Luther King Jr.
Redação CPAD News/ Com informações G1 e Gaucha ZH