Os cristãos chineses são cada vez mais afetados pela abordagem do Estado de interferir ativamente e controlar as igrejas, independentemente de serem registradas ou não. Desde que Xi Jinping assumiu a posição de secretário-geral do Partido Comunista da China, em novembro de 2012, e de presidente, em março de 2013, uma forte redução da liberdade é vista em todos os setores da sociedade, inclusive na religião.
O objetivo declarado do governo é manter a estabilidade do país, que é rotulada como forma de manter uma “sociedade harmoniosa e pacífica”. Para consolidar seu poder, o presidente promove a sinização, pensamento político, língua e identidade cultural da etnia majoritária han. Uma campanha de sinização da religião é implementada por todo o país como uma tentativa de tornar a religião mais “chinesa” e remover os elementos “estrangeiros”.
Nos últimos anos, diversas leis e regulamentos foram aplicados na China, alguns limitando diretamente a liberdade dos cristãos em praticar a fé. Um deles – implementado em março de 2022 – é chamado de Medidas para a Administração dos Serviços de Informações Religiosas na Internet. Essa lei exige que grupos cristãos solicitem uma licença para hospedar conteúdos na internet.
Segundo a Portas Abertas, o país é o 16º na Lista Mundial da Perseguição 2023.
Com informações: Portas Abertas (12.09.23)