Após reações no Vaticano e nos EUA, o cardeal Joseph Zen, de 90 anos, foi solto, em Hong Kong, após pagamento de fiança. O líder católico, crítico do regime comunista chinês e figura na lista de personalidades pró-democracia foi preso pela polícia de Hong Kong na quarta-feira (11).
Ele exercia um importante papel na extinta organização de ajuda humanitária que ajudava pessoas participantes de protestos pró-democracia em larga escala de 2019.
Segundo a Hong Kong Free Press, na ocasião também foram presos a atriz e cantora Denise Ho, a ex-legisladora Margaret Ng e o acadêmico Hui Po Keung, acusados de conspirar com forças estrangeiras. Se forem considerados culpados, eles podem enfrentar prisão perpétua.
A Cúpula Internacional de Liberdade Religiosa 2022, que reunirá defensores da liberdade religiosa em todo o mundo em Washington, DC, de 28 a 30 de junho, chamou a prisão de “vergonhosa” e “preocupante”.
Em 1997, a China concordou com um acordo de “um país, dois sistemas” para permitir certas liberdades para Hong Kong quando recebesse a cidade de volta do controle britânico. Os críticos afirmam que a lei de segurança prejudica a autonomia prometida
Com informações: The Christian Post (13.05.22)