Justiça inocenta e liberta mulher que ficou conhecida como “a pior assassina em série da Austrália”, em 2003. Kathleen Folbigg passou 20 anos na prisão, após ser acusada de matar os quatro filho.
A mãe, que sempre se declarou inocente, foi apontada como a principal suspeita das mortes das crianças, que faleceram, uma após a outra, em um período de dez anos.
Na época, o caso foi amplamente disseminado pela mídia e concluído que as crianças haviam morrido sufocadas. No entanto, surgiram novas provas que apontam que, na verdade, a causa da morte das crianças era incerta.
Em 2022, foi descoberto que dois dos quatro filhos mortos da mulher sofriam com uma mutação genética que, essa sim, poderia ter desencadeado as mortes.
De acordo com a professora de imunologia e medicina genômica da Universidade Nacional Australiana, Carola Vinuesa: “a variante estava em um gene chamado CALM2 (que codifica a calmodulina). As variantes da calmodulina podem causar morte cardíaca súbita”. explicou à BBC em 2021.
Com informações UOL