Mais de 300 crianças e adolescentes foram sequestradas em uma escola primária e secundária foram sequestrados na aldeia de Kuriga, estado nigeriano de Kaduna, na manhã da última quinta-feira (7).
Nesta segunda (11), a Portas Abertas noticiou que algumas vítimas já foram resgatadas, mas 287 continuam sob o poder dos criminosos. Até o momento, a autoria dos sequestro ainda não foi reivindicada por nenhum grupo.
“Estes não são raptos isolados. Os ataques e sequestros – especialmente no Norte da Nigéria – pioraram gravemente na última década. Os cristãos estão entre aqueles que são especialmente visados”, explica Jo New House, porta-voz da Portas Abertas do trabalho na África Subsaariana.
Os sequestros têm se tornado um “negócio” lucrativo para grupos criminosos e extremistas islâmicos que atuam na Nigéria. O país está em 6º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2024 e este não é o primeiro rapto de alunos que acontece. O sequestro que ganhou maior proporção, aconteceu no estado de Borno, em abril de 2014. Na ocasião, 275 meninas foram sequestradas no vilarejo de Chibok, e 95 delas seguem desaparecidas até hoje.
De acordo com a Portas Abertas, a estimativa é que desde o início da insurgência do Boko Haram em 2011, mais de 37.500 pessoas tenham sido mortas. Segundo os dados da organização que apoia cristãos perseguidos em mais de 60 países, os extremistas invadem e destroem vilas inteiras, matam homens, mulheres e crianças cristãs, sequestram, abusam sexualmente de mulheres e meninas e obrigam os garotos a se juntarem ao grupo.
Com informações Portas Abertas