O Dia da Liberdade de Culto foi comemorado no sábado em Ruanda. Segundo a Portas Abertas, o país é o 67º na Lista de Países em Observação 2022. Em 2018, mais de oito mil igrejas foram fechadas por não atenderem a exigências rigorosas de saúde e segurança. Ainda hoje elas permanecem fechadas. Além disso, a breve prisão de seis líderes cristãos por criticarem diretivas do governo fez com que poucos ousassem se pronunciar.
Os fechamentos começaram em março de 2018, Uma semana após as notícias falarem sobre a nova regulamentação, seis pastores foram presos por criticarem a mudança. Em julho de 2018, as exigências foram expandidas e outras igrejas foram fechadas, sob alegação de terem falhado em cumprir os requisitos. Em um dos casos, autoridades locais entraram na igreja no meio do culto e mandaram as pessoas saírem porque a igreja seria fechada.
As igrejas são afetadas pela determinação, mesmo aquelas consideradas luxuosas para os padrões locais. No papel, as regras são aplicadas a muçulmanos e cristãos, mas na prática, esse não é o caso, afinal poucas mesquitas foram afetadas por fechamentos. Três anos depois, investigações indicaram que não apenas a maioria das oito mil igrejas fechadas não foram reabertas, mas outras quatro mil foram fechadas durante a pandemia da COVID-19.
Com informações: Portas Abertas (09.01.23)