As províncias de Cabo Delgado e Nampula, em Moçambique, tem enfrentado ataques frequentes por grupos extremistas ligados ao Estado Islâmico, nos últimos meses. A cidade de Macomia foi alvo no dia 10 de maio.
O presidente Filipe Nyusi garantiu, durante um discurso na TV, que as forças armadas do país estavam combatendo os jihadistas naquela cidade. Segundo ele, os extremistas haviam fugido depois de 45 minutos de combate, mas haviam retornado.
Em 5 de maio, as aldeias de Mopanha e Nanua foram esvaziadas durante a invasão dos radicais. No dia seguinte, os jihadistas incendiaram 183 casas no vilarejo de Siriba, na província de Cabo Delgado. Antes do ataque, os cristãos locais fugiram e se esconderam na floresta mais próxima.
Durante o auge dos ataques, entre 2021 e 2022, mais de 500 mil pessoas precisaram fugir para o Norte do país. Segundo a ACNUR (Agência da ONU para Refugiados), 582 mil moçambicanos continuam deslocados desde o início de 2024.
Com informações: Portas Abertas (19.05.24)