Após o anúncio de Mark Zuckerberg, CEO do grupo Meta, sobre o fim da checagem de conteúdo publicado pelos usuários no Facebook e Instagram, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, declarou nesta quarta-feira (8), que a corte “não vai permitir que as big techs, as redes sociais, continuem sendo instrumentalizadas, dolosa ou culposamente, ou ainda somente visando lucro, instrumentalizadas para ampliar discursos de ódio, nazismo, fascismo, misoginia, homofobia e discursos antidemocráticos”.
Moraes se pronunciou sobre o caso, durante uma “roda de conversa” realizada no STF para tratar da importância da democracia. O ministro afirmou que “as redes sociais não são terras sem lei. No Brasil só continuarão a operar se respeitarem a legislação brasileira, independentemente de bravatas de dirigentes irresponsáveis das big techs”, disse, enfatizando que a justiça eleitoral e o Supremo Tribunal Federal já demonstraram que o Brasil é “uma terra que tem lei”.
Ainda nesta quarta (8), o Ministério Público Federal (MPF) emitiu um ofício a Meta questionando se as mudanças anunciadas por Zuckerberg serão aplicadas no Brasil. O órgão pede mais detalhes sobre quando as novas regras entrariam em vigor no país e deu o prazo de 30 dias úteis para o escritório da plataforma no Brasil se manifestar.
Redação CPAD News/ Com informações Agência Brasil