As norte-coreanas que decidem fugir do país enfrentam muitos riscos e a constante perda de confiança. As refugiadas ilegais na China confiam em atravessadores cheios de promessas de uma vida melhor e terminam como produto de tráfico humano.
Algumas são vendidas como noivas para chineses que desejam herdeiros, outras são obrigadas a se prostituir. O governo chinês, que além de negar documentos oficiais para essas mulheres, as deporta para serem torturadas, enviadas para campos de trabalho forçado ou até mortas.
Colaboradores da Portas Abertas trabalham para levar o evangelho até essas norte-coreanas. Segundo a irmã R., “elas não ouvem as outras pessoas, estão apenas focadas em si mesmas. Mas com o passar dos anos, elas vêm para ouvir e compartilhar os versículos da Bíblia”.
Algumas vivem em casas abrigo onde encontram um lugar seguro para morar e recebem alimentação, remédios, roupas e discipulado gratuitamente. Outras refugiadas que vivem no interior, se encontram secretamente com cristãos para ter um momento de comunhão e estudo da Bíblia.
As líderes cristãs correm o risco de serem presas por cuidar e compartilhar o evangelho com as refugiadas ilegais. Já as norte-coreanas que forem pegas em contato com algum cristão ou sul-coreano, podem ser enviadas para um campo de prisioneiros políticos ou serão executadas.
Com informações: Portas Abertas (30.01.23)