Integrantes do Estado Islâmico (EI) são os principais suspeitos por terem baleado o cristão Salama Moussa Waheeb e o filho, Hany, em 30 de agosto. Segundo o portal de notícias Wataninet. o fato aconteceu quando eles trabalhavam no campo em Gelbana, a 20 km do Canal de Suez. Hany tinha 40 anos, era casado e tinha duas filhas.
O assassinato coincide com o aumento da luta entre as forças armadas egípcias e militantes do Estado Islâmico. De acordo com cidadãos de Gelbana, duas semanas antes do ataque, três pessoas foram mortas por balas perdidas no conflito entre o EI e membros de comunidades tribais. O exército do Egito aconselhou os moradores da região a fugirem para os vilarejos vizinhos para se protegerem da violência.
O Estado Islâmico tem liderado revoltas na Península do Sinai desde 2011. Em maio de 2017, o grupo extremista abriu fogo contra um comboio que levava cristãos, deixando 28 cristãos mortos. Segundo a Portas Abertas, o Egito é o 20º na Lista Mundial da Perseguição 2022 e vive uma situação preocupante, com ataques violentos recorrentes, sobretudo no Norte do país.
Com informações: Portas Abertas (12.09.22)