Na última sexta-feira (16), ao menos 45 estudantes de uma escola secundária em Mpondwe, no distrito de Kasese – Uganda, foram mortos em um ataque provocado pelas Forças Democráticas Aliadas.
O grupo terrorista afiliado ao Estado Islâmico causou terror na cidade que fica próxima à fronteira da República Democrática do Congo.
“Fui alertado sobre o ataque alguns minutos depois das 23h, quando os gritos dos alunos foram ouvidos em nossa escola. Entrei em contato com a segurança imediatamente, mas eles só apareceram depois de uma hora, quando o ataque terminou e os rebeldes estavam saindo” relatou o diretor da Escola Llubhira.
Segundo o diretor, a maioria dos 45 alunos foi executada dentro da residência estudantil, que foi bombardeada enquanto os outros foram encontrados mortos nas aulas preparatórias.
Conforme informações, os agressores ainda sequestraram um número desconhecido de alunos. Até agora, 25 corpos foram recuperados e oito vítimas permanecem em estado crítico. O número total de pessoas mortas ainda não foi estabelecido, pois mais corpos estavam sendo recuperados nesta segunda (19).
De acordo com o porta-voz da força policial de Uganda, Fred Enanga, os rebeldes também incendiaram um dormitório e saquearam um depósito de alimentos. A autoridade manifstou suas profundas condolências às famílias daqueles que foram mortos e ofereceu suas orações.
Os militantes do ADF foram vistos fortemente armados nas proximidades da escola pouco antes do ataque. “Eu estava voltando para casa depois do trabalho quando vi um grupo de cerca de 30 pessoas vestidas com uniforme da selva, mas com as cabeças cobertas e armadas até o pescoço. dentes. Eu pensei que eles eram nossos soldados da patrulha de fronteira fazendo suas verificações de segurança habituais, mas, em minha mente, eu estava me perguntando por que eles cobriram seus rostos. Mal sabia eu que eram as ADFs do Congo”, contou motociclista local.
O ataque à escola ocorre apenas cinco dias depois que oito pessoas foram mortas em Kasindi , a cerca de quatro quilômetros da unidade de ensino. Desde o dia 11 de junho, as forças de segurança de Uganda se dizem em alerta máximo. O porta-voz da força policial de Uganda afirmou o desejo de garantir segurança aos residentes da cidade fronteiriça de Mpondwe.
Com informações ICC