“Então, desceu e mergulhou no Jordão sete vezes, conforme a palavra do homem de Deus; e a sua carne tornou, como a carne de um menino, e ficou purificado.” (2 Reis 5.4)
Diferente de tempos atrás, os Órgãos que administram a Saúde trabalham para que a população realizem cuidados preventivos e não curativos. Assim como na primeira epístola do apóstolo Paulo aos Coríntios 12.12-22, cada órgão tem a sua importância para o bom funcionamento do corpo em geral. E assim não é diferente quando se trata com os cuidados com o maior órgão do corpo humano – a pele, que pode ser acometida por diversas enfermidades, como, por exemplo, a hanseníase.
Causada pela bactéria Mycobacterium leprae, antigamente ela era conhecida como lepra, porém também é denominada de “mal de Lázaro”. Pessoas com essa doença costumavam ser excluídas pela sociedade, pois ela era vinculada a símbolos negativos como pecado, castigo divino ou impureza.
A hanseníase pode ser transmitida pelo contato prolongado com pessoas doentes que não estejam em tratamento através da fala, tosse ou espirro. Ela afeta, principalmente, a pele, os olhos, o nariz e os nervos periféricos. Os sintomas incluem manchas claras ou vermelhas na pele com diminuição da sensibilidade, dormência e fraqueza nas mãos e nos pés.
Segundo o portal do Governo Federal, o tratamento medicamentoso é realizado com a associação de três antimicrobianos: rifampicina, dapsona e clofazimina. A duração do tratamento varia de acordo com a forma clínica da doença. O acompanhamento é feito nas unidades básicas de saúde e não é necessária a internação do paciente.
Em 2025, o Ministério da Saúde realizou a campanha “Janeiro Roxo”, quando foi celebrado o Dia Mundial Contra a Hanseníase, no último domingo do mês.
O microrganismo causador da Hanseníase foi identificado em 1873, pelo médico Gerhard Henrick Armauer Hansen (29/07/1841 – 12/02/1912), que deu origem ao nome da doença.
Por Ezequias Gadelha / Com informações: Bíblia Sagrada, Portal do Governo Federal e Portal Fiocruz